quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Feliz Natal!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
MEDIDA LIMINAR
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
ESPAÇO ABERTO
Do Discurso Competente
Por onde ir?
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
ESPAÇO ABERTO
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
ESPAÇO ABERTO
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Apelo à população
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
O começo da mudança: Acreditar!
terça-feira, 20 de outubro de 2009
As empresas e a política
sábado, 17 de outubro de 2009
O valor do futuro
Aviso aos leitores
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Espaço aberto
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Blog sem comentários, não é blog.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Infeliz cidade
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Movimentos pré-eleitorais ou pré-eleitoreiros?
"De boas intenções, o ano pré-eleitoral está cheio. O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, deu uma nova interpretação à Constituição e com isso as propostas de emenda à constituição (PECs), os projetos de lei complementar, as resoluções e os decretos legislativos podem ser votados em sessões extraordinárias mesmo que a pauta das sessões ordinárias esteja trancada por medidas provisórias (MPs). Antes a MP era um empecilho à votação de outros projetos e agora o caminho está livre com essa porta aberta ao livre trânsito de proposições.
Após essa abertura temos visto aprovações em série de projetos que estão beneficiando diversos grupos de interesse, de forte mobilização, exercendo pressões a fim de verem suas causas abraçadas. São propostas que, se ainda não foram aprovadas em Plenário, estão caminhando bem nas comissões e conquistando a cada dia mais espaço. Os exemplos são muitos como as propostas de redução de jornada de trabalho, a PEC dos cartórios, equiparações salariais de profissionais de diversas categorias e tantos outros projetos.
A PEC 471/05 dos serviços notariais, por exemplo, eleva à condição de titulares os atuais substitutos ou responsáveis por cartórios de notas ou de registros. Terão direito à efetivação os substitutos que estejam à frente do cartório há pelo menos cinco anos ininterruptos ou que tenham assumido os cargos antes de 20 de novembro de 1994. A Constituição de 1988 exige que as vagas de tabelião e oficial de registro sejam preenchidas por concurso em caso de vacância. Porém, os Tribunais de Justiça muitas vezes não fizeram os concursos nos prazos estipulados e por causa disso muitos cartórios estão há anos sem titular.
Os presidentes de tribunais que não abrirem concurso em seis meses cometerão improbidade administrativa. Assim, o projeto fica a bom termo tanto para substitutos que estão há anos na função quanto aos pleiteantes por vagas por meio de concurso. Só para registrar, o Estado de São Paulo e o Distrito Federal já se adequaram anteriormente a estas condições e a PEC, nesses dois territórios, terá um impacto muito pequeno.
O último episódio mais marcante foi a PEC dos vereadores que, atendendo a uma reivindicação de milhares de suplentes, foi aprovada, aumentando o número de representantes nas Câmaras Municipais. Os legislativos municipais ganharam mais sete mil vereadores. A vantagem desse projeto é que determina a redução de repasses de recursos para os legislativos municipais. Se for colocada em prática, a iniciativa é uma boa notícia para cortar um pouco de gasto público.
É de inteira responsabilidade da Presidência da Câmara dos Deputados pautar os projetos que posteriormente são encaminhados às votações. Acreditamos que trazer às sessões assuntos tão sensíveis e polêmicos nesse ambiente pré-eleitoral não é oportuno. Não deveriam ser colocados em discussão nesse momento em que o poder de pressão é forte. Esperamos que os objetivos destas votações atendam aos interesses da sociedade e não à aspirações que possam estar extrapolando os limites da Presidência da Casa. Não é justo nem democrático que setores do Congresso se transformem em um balcão exposto a todo tipo de pressão e benevolência para contribuir com objetivos obscuros.
Sem troca de favores a democracia não tem nada a perder. Nem a temer. "
Guilherme Campos
Deputado federal (DEM-SP)
e-mail: dep.guilhermecampos@camara.gov.br
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Opinião dos Líderes
terça-feira, 22 de setembro de 2009
"Faltam quadros"
A coluna pergunta a Lula se ele sabe que o Ibope divulgaria em dois dias pesquisa em que Ciro Gomes (PSB-CE) aparece à frente de Dilma Rousseff (PT-RS). "Eu não sei", diz o presidente. "Eu nem sei se o Ciro e a Dilma são candidatos."
O presidente afirma que "eleição é que nem Campeonato Brasileiro. Não adianta, sabe, ficar dizendo: "Ah! O Corinthians vai ser campeão! O Palmeiras vai ser campeão!". Ninguém sabe [antes de o campeonato terminar]. Tem que ver qual time vai entrar em campo, quem são os jogadores, qual é o banco de reservas. Não adianta ser um grande candidato e ter só 30 segundos de TV, sabe? Vai lá pra baixo [nas pesquisas], não ganha a eleição. A não ser que aconteça como em 1989, quando a TV Globo apoiou o [Fernando] Collor. Aí, ganha".
"Mas, se ganha, não governa", continuou Lula. "Outro dia, eu viajei com o Collor pra Alagoas. E eu perguntei pra ele: "Mas, Collor, como você foi nomear um cara como o João "Bafo de Onça" para o seu ministério [referindo-se a João Santana, nomeado por Collor secretário de Administração], um cara, sabe, que não ganhava nem eleição para diretório do PT?" E o Collor me disse: "Eu não tinha quadros". É isso. Sem quadros, você não governa."
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Será que está na hora de sair de cena?
" Uma das coisas que aprendi com pessoas de extrema sabedoria é saber sair de cena, deixar o palco, sair da roda, mudar de assunto.
Saber o momento exato com que os holofotes fiquem sobre os outros e não sobre você.
No mundo competitivo em que vivemos a sua presença "marcante" pode marcar demais.
A sua idéia "brilhante" pode brilhar demais.
A forma "inovadora" de pensar pode inovar demais.
E nem sempre as pessoas estão dispostas a deixar você brilhar impunimente`.
É hora de sair de cena.
Nem que seja por um tempo.
É preciso fazer os outros pensarem que você desistiu.
É preciso dar a chance das pessoas acharem que você não quer mais estar no palco.
Mas saber sair de cena é uma arte tão importante quanto saber entrar em cena.
Todo ator sabe disso.
Assim, é preciso sair de cena com classe.
É preciso sair de cena com a discrição de um lorde inglês.
Quando as pessoas sentem-se ameaçadas por você e começam a ter respostas agressivas desproporcionais, talvez seja a hora de sair de cena.
Quando você, sem ter desejado ou planejado, começa a aparecer muito na sua área de atuação, ou no seu setor de trabalho, talvez seja a hora de sair de cena por um tempo.
Saber sair de cena é também saber mudar de assunto.
Quando as pessoas vem lhe perguntar, comentar sobre o seu sucesso, sobre seus bens materiais, seu possível enriquecimento, etc, fazendo você falar sobre você - é hora de sair de cena.
Os sábios sabem que você nada ganhará falando de você mesmo para os outros.
Nem bem, nem mal.
Mude de assunto.
Saia de cena.
Não caia nessa armadilha.
Quando o embate se dá com poderosos e você conhece o poder destrutivo desses poderosos, pense bem, antes de entrar nesse combate.
Talvez você ganhe mais saindo de cena.
Você terá outras oportunidades.
Você ganhará outras batalhas com menos stresse, com menos esforços.
É preciso fazer um grande esforço de sabedoria para saber sair de cena.
É preciso ter uma grande capacidade artística para saber como sair de cena.
Será que temos toda a sabedoria e a arte de saber sair de cena, deixar o palco, mudar de assunto, na hora certa? No momento exato?
Pense nisso!
Sem stresse.
A hora de falar vem sempre depois da hora de ouvir."
sábado, 5 de setembro de 2009
A internet sob censura
"A liberdade intimida os políticos - a liberdade dos outros, bem entendido. Só assim se explica a tentativa dos congressistas brasileiros de cercear a livre expressão ali onde ela é inigualável - a internet. Primeiro na Câmara, agora no Senado, os parlamentares insistiram no absurdo de equiparar, nas regras para as eleições de 2010, sites, blogs e demais formas de comunicação online a emissoras de rádio e TV. A estas, concessões públicas, se aplicam diversas restrições no modo como cobrem uma campanha eleitoral ou promovem debates entre candidatos. Em nome da igualdade de oportunidades eleitorais, as limitações às vezes resvalam para o exagero. Mas não se pode negar que a interferência do poder público é legítima. Já a internet é uma rede cujos fios surgem, multiplicam-se e se entrelaçam sem depender de autorização, licença ou concessão oficial - é a iniciativa particular em estado puro.
Ou, nas palavras do ministro Carlos Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no acórdão da decisão do STF que considerou inconstitucional a Lei de Imprensa: 'Silenciando a Constituição quanto ao regime jurídico da internet, não há como se lhe recusar a qualificação de território virtual livremente veiculador de ideias, debate, notícia e tudo o mais que que se contenha no conceito essencial da plenitude de informação jornalística no nosso país.' Essa clamorosa realidade foi ignorada pelos relatores do projeto que regula a campanha de 2010, Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Marco Maciel (DEM-PE), nas comissões de Constituição e Justiça e Ciência e Tecnologia, que se reuniram na quarta-feira (02/09/2009) em sessão conjunta e cujos integrantes aprovaram os respectivos pareceres.
Depois a ficha caiu. A votação em plenário, que devia ocorrer em seguida, foi adiada para a próxima semana, por iniciativa do líder tucano Arthur Virgílio, a fim de dar tempo para a apresentação de uma emenda destinada a libertar a internet das restrições válidas para o rádio e a TV...
...A questão de fundo, logo se vê, é a futilidade de submeter a rede a controles atentatórios à liberdade de expressão, como esses de que os políticos querem cercá-la, quanto mais não seja porque a punição aos transgressores é praticamente impossível. Mesmo a retirada do ar de um site, por decisão judicial, não faz desaparecer do sistema os conteúdos considerados ofensivos - que a essa altura já terão se propagado com a rapidez de um vírus. Se assim não fosse, seria simples eliminar da rede o que ela tem de nefasto - a pedofilia, o racismo, a instigação à violência.
Os políticos podem ter um conhecimento rudimentar da realidade virtual, mas são doutores em matéria de proteger os seus interesses. As comissões do Senado pelas quais tramitou a reforma eleitoral mantiveram o dispositivo aprovado na Câmara que autoriza os partidos a receber doações a serem repassadas aos candidatos indicados pelos doadores que permanecerão no anonimato. Isso permite aos partidos e candidatos driblar a exigência de prestar contas de suas campanhas. Para o presidente do Colégio de Tribunais Regionais Eleitorais, desembargador Alberto Motta Moraes, os partidos encontraram uma forma de 'oficializar as irregularidades'. O senador Eduardo Suplicy bem que tentou emplacar uma emenda banindo as chamadas doações ocultas, mas fracassou. Afinal, como diz a também petista Ideli Salvatti, o arranjo 'evita um constrangimento para as empresas'.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Com quem anda nossa oposição?
As votações tem dois personagens centrais: a política e a legalidade. Somente o vereador Oliveira tem optado pela legalidade, deixando de lado seus prováveis votos, em 2.012, mas pensando unicamente num caminho viável para a Cabreúva do futuro.
Isso pode, num primeiro momento, parecer um suicídio eleitoral, sabendo-se que o vereador Oliveira não apoiará, até o presente momento, nenhum candidado à deputado estadual ou federal. nas próximas eleições. Diante disso, seus colegas de oposição não querem, pelo menos agora, ter uma ligação direta com esse vereador. Mas esse quadro mudará em breve, quando o caminho escolhido, o da legalidade, começar a lhe render dividendos políticos, num caminho sem volta.
Foi assim na última sessão da Câmara, quando polemizou quanto a não entrega aos vereadores, do parecer jurídico da Câmara Municipal, ao projeto de lei da prefeitura.
Segundo sua análise, de seu corpo jurídico próprio e o parecer de alguns juristas que foram consultados, o projeto da prefeitura apresentava muitas irregularidades, inclusive constitucionais.
Foi duramente repreendido pelos seus colegas vereadores, quando expôs seus motivos para o único voto contrário ao projeto. Um voto técnico contra sete votos políticos, uma vez que a presidenta Célia Donato não vota.
Talvez a visão política da oposição fique apenas centrada na política, e não no que é correto, tanto legal, quanto moral e eticamente.
Assim, fica a pergunta: a oposição realmente existe?
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Sem direito à saúde.
sábado, 8 de agosto de 2009
O começo do fim.
A sessão da Câmara Municipal, desta quarta-feira (05/08/2009), mostrou à prefeitura e à base aliada, o quanto será diferente governar, até o final deste mandato.
As relações com a Câmara e os vereadores, passaram de simplesmente mandar votar em determinado projeto, para a discussão, em mesmo nível, se o projeto remetido atende os interesses da população, ou não.
O Vereador Jorginho rompeu com a base aliada e com a prefeitura num momento particularmente difícil para o prefeito Cláudio Giannini. Acossado por dois processos de cassação de mandato, sente que seus dias no comando da prefeitura estão próximos do final. Em reunião realizada nas dependências da prefeitura, esta semana, discutiu com seus advogados e seu primeiro escalão mais próximo (Jorge Spina, Dolivar Federzoni, Marcos Korola e Mirandinha), uma maneira de não se desgastar tanto politicamente, mas essa reunião terminou com a conclusão que o desgaste político não tem mais volta.
Não bastasse tudo isso, dois projetos de regime de urgência foram rejeitados, por culpa exclusiva do vereador Mirandinha, que acreditava ainda manipular, de acordo com sua vontade, os vereadores de sua base aliada.
A arrogância do vereador Mirandinha custou caro à prefeitura: sua primeira derrota, neste mandato.
Os vereadores da oposição apresentaram cinco requerimentos de informações à prefeitura, além de discursarem duramente contra as atitudes irresponsáveis desta administração.
Numa tentativa de defender a administração municipal, os vereadores Arnaldo e Mirandinha, foram muito infelizes, por tentarem explicar uma situação que não tem qualquer explicação: a falta de um modelo administrativo e o caos no sistema de saúde de Cabreúva. Seus discursos foram um vazio de conteúdo e de respeito aos cidadãos cabreuvanos.
O lado positivo disso tudo foi a presença cada vez maior da população nas sessões de Câmara.
Resta saber, depois disso tudo, se Cláudio Giannini vai continuar fingindo e achando que não precisa dos vereadores e da Câmara para governar. Sabe o prefeito que perdeu a maioria, e isso, na sua situação política, pode ser o início do fim, do que resta de seu melancólico e medíocre governo.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Associação dos Cavaleiros de Cabreúva
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Por um jornalismo de qualidade.
Mesmo sem querer, Sarney tirou o chapéu para a qualidade do jornalismo investigativo praticado em relação ao Senado e à sua pessoa. Fossem efetivamente mentirosas as denúncias, o senador pelo Amapá subiria à tribuna com documentos e provas para demonstrar cabalmente sua inocência. Político veterano com passagem pelo cargo mais alto do país, Sarney deveria saber que só ataca o jornal quem não consegue responder aquilo que o jornal publica. Tentativas de tapar o sol da informação com a peneira da campanha movida pela imprensa funcionam, na prática, como uma confissão implícita de que as acusações são irrespondíveis. Na falta de argumentos para rebatê-las é que se apela para a desqualificação de quem as veiculou.
As descobertas de irregularidades praticadas pelo Senado não teriam existido sem um jornalismo competente, marcado pela independência em relação aos ocupantes do poder e pelo compromisso ético com a população à qual a imprensa se dispõe a servir. Esse jornalismo é, ainda, pedra rara no garimpo da imprensa. Embora a expressão jornalismo investigativo pareça um pleonasmo - é impossível imaginar uma forma de jornalismo que prescinda da investigação -, a verdade é que nem tudo o que se publica ou se leva ao ar é feito com profundidade, abrangência, conhecimento e capacidade de desconfiar. O jornalismo burocrático e de serviços, que se contenta em reproduzir press-releases e fazer a cobertura da agenda mais superficial de cada dia, fez escola no Brasil e afastou leitores dos jornais impressos nos últimos anos. Isso é facilmente identificável nos jornais do nosso município, onde as matérias vindas diretamente da assessoria de imprensa da prefeitura, estampam as páginas dos jornais locais, diminuindo cada vez mais a credibilidade desses jornais, por não apresentar, de fato, material jornalístico.
Não é uma coincidência que o jornalismo investigativo, assim como o bom texto e a reportagem de fôlego, voltem a ser valorizados ao final de um tempo de imediatismos e concepções distorcidas, em que as notícias encolheram em tamanho e profundidade. No novo cenário da imprensa mundial, a internet pulverizou a informação de tal forma que se tornou impossível competir pela preferência dos leitores apenas com serviços e coberturas pontuais. Ninguém pagará para ter esse tipo de material, disponível em profusão na web. A briga pela liderança entre os órgãos de imprensa, sejam eles impressos, eletrônicos ou on-line, depende cada vez mais do material exclusivo, da reportagem bem apurada, do texto bem escrito e, principalmente, da credibilidade de quem informa - coisas que não se encontra com facilidade por aí.
Este blog, apesar de não ser, nem ter pretensões jornalísticas, fica feliz por constatar que está absolutamente sintonizado com essa visão moderna e democrática de jornalismo, ao colocar entre suas prioridades a lavra de informações exclusivas, sem descuidar dos princípios éticos, da qualidade da informação e da independência das matérias apresentadas.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Chega de assaltos! Socorro, polícia???
Além dos assaltos nos postos de combustível e no comércio, em geral, as residências são alvos fáceis. Recentemente a residência do Sr. Marcos Korolla sofreu um violento assalto, onde estavam sua esposa e seu filho. Um absurdo pela brutalidade dos criminosos no tranqüilo centro do município.
O protesto de Manuel Barros esconde por trás de sua revolta e preocupação, muito mais do que o problema da falta de policiamento no município. Esconde a falta de participação da população e das autoridades nos rumos da nossa Cabreúva.
Pode parecer simplista minha afirmação, mas essa visão surgiu de um fato comum que tenho observado ao longo desses últimos meses, na última reunião do CONSEG, na prévia regional da Conferência Nacional de Segurança Pública e no encontro com o Comandante Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Comandante. Camilo: o total desinteresse do povo, dos empresários, dos políticos e do próprio Comandante da GM nas reuniões, onde o que é discutido tem como tema a segurança pública.
Essas reuniões são abertas à participação de todos, mas quase ninguém está presente. Ninguém quer ajudar a prevenir, mas todos cobram quando o caos se instala.
Em todos esses encontros, o vereador Oliveira esteve presente, bem como esse blogueiro. No encontro com o Comandante Camilo, esteve também presente o vereador Defendi e o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cabreúva, Sr. José Carlos Felício, onde nós quatro pedimos melhorias e aumento de efetivo no policiamento da cidade.
Se Manuel Barros participasse das reuniões do CONSEG (Conselho Municipal de Segurança Pública), se o vereador Arnaldo não se esquecesse da data da prévia regional da Conferência Nacional de Segurança Pública, se as autoridades do nosso executivo municipal estivessem presentes no encontro com o Comandante Geral da PM do estado, se tudo isso tivesse ocorrido, talvez não estivéssemos lamentando nesse blog, como é precário o sistema de segurança pública de Cabreúva.
Cobrar é necessário e é um direito de todos nós, porém participar é uma obrigação, para que qualquer cobrança tenha sentido.
Frases de efeito podem ser engraçadas ou criativas, mas nada resolvem.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
A transparência do Governo Cláudio Giannini
O que era suspeita, tem se revelado um escândalo de proporções descomunais, onde um poder da república, o poder legislativo, se coloca acima da própria lei, que esse poder deve criar.
Desta forma, a opinião pública tem respondido que já tem o seu veredicto: todo o legislativo é igual, e não adianta mudá-lo, porque aqueles que ocupam uma cadeira de senador, deputado federal e estadual, se não são corruptos, vão se deixar corromper. Essa é a voz das ruas, é a voz da população.
Passando à esfera municipal pergunto, como já havia perguntado anteriormente: “e os vereadores, pelo que se deixarão governar?”.
A população que frequenta a Câmara Municipal, cerca de 50 cidadãos que toda sessão estão presentes, para avaliar a atuação dos nossos vereadores, tem insistido que os representantes eleitos não fazem nada de novo, são todos iguais.
É sabido que a principal função do vereador é fiscalizar os gastos do executivo, ou seja, investigar se a prefeitura tem gasto o dinheiro dos nossos impostos de forma correta, eficiente e honesta.
Somente um vereador requereu à prefeitura, informações dos gastos na saúde, com a imprensa e na administração do município. Um único vereador, dentre nove vereadores.
E os outros oito vereadores? Pelo que estão se deixando governar?
Quando qualquer cidadão entra no site da prefeitura de Cabreúva (http://www.cabreuva.sp.gov.br/), para pesquisar quais os contratos que o governo municipal mantém, não obtém a informação. Quando qualquer cidadão pesquisar sobre licitações do ano de 2008, não obterá a informação.
Em seu discurso de posse, o prefeito Cláudio Giannini disse que a transparência seria a marca de sua administração.
Onde está a transparência, senhor prefeito?
Onde foi parar o dinheiro da diferença do FUNDEB, que deveria ser "rateado" entre os professores da rede municipal, e até hoje não explicado?
Quantos cidadãos cabreuvanos sabem dos inúmeros processos abertos pelo Tribunal de Contas do Estado, por irregularidades desta administração municipal? E quem sabe que o próprio prefeito Cláudio Giannini foi condenado por compras irregulares?
Quantos cidadãos cabreuvanos sabem quais as licitações que estão abertas pela prefeitura, quais as empresas que participam e quais os valores dos contratos firmados?
Quantos cidadãos cabreuvanos sabem sobre as licitações suspeitas, suspensas pelo Tribunal de Contas do Estado?
Onde estão nossos vereadores eleitos, para recorrerem ao Ministério Público, e provocá-lo a exigir do Judiciário uma providência legal, amparada na própria Constituição, que todos prometeram respeitar, na sua posse?
Seriam essas licitações iguais aos atos secretos do Senado da República? A diferença talvez seja que lá, é o legislativo o investigado, e aqui em Cabreúva, as suspeitas recaem sobre o executivo.
Seria o Secretário da Administração e presidente da Comissão de Licitações, Jorge Spina, o nosso Agaciel Maia? Afinal, ambos são do PMDB, e ambos são os responsáveis legais pelos gastos e licitações.
Quando haverá, enfim, a tão prometida transparência, se é que haverá?
A resposta, senhores, é que não haverá. Essa é a dura e triste realidade.
Nossos vereadores, representantes eleitos pelo povo, se não todos, mas a esmagadora maioria - que deveriam lutar e exigir essa responsabilidade administrativa - estão mais preocupados em não se indispor com o executivo, ao invés de fiscalizá-lo, pois assim terão algumas indicações atendidas pela prefeitura, e dessa forma poderão mostrar que “trabalharam muito” e, na próxima eleição, pedir votos.
E assim, o povo, em sua simples e imensa sabedoria, continua a dizer: “são todos iguais”.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Uma nova esperança de justiça
Para os que vivem na mentira e à margem da lei, esse é um momento de total desespero.
Quando instalou-se a primeira sessão extraordinária na Câmara Municipal de Cabreúva, distribuí aos vereadores uma carta que intitulei “Interesses da Sociedade”, adaptada de uma postagem deste blog. No primeiro parágrafo, estava escrito: “Quem vai governar Cabreúva pelos próximos quatro anos, ainda ninguém sabe, já que há um processo de cassação contra Cláudio Giannini em andamento na Justiça Eleitoral. Mas, no momento em que tomam posse o prefeito, o vice e os vereadores, é sempre oportuno questionar: e eles, os escolhidos, pelo que se deixarão governar?”
Essa carta foi alvo de duras críticas de alguns vereadores, inclusive do Vereador Marcos Korola, que estava presente na sessão e que por sua formação escolar e intelectual, talvez não tenha conseguido ler o que estava escrito, ou na melhor das hipóteses, não tenha conseguido entender ou interpretar o texto. Fui, então, interceptado na saída da sessão pelo o nobre edil, que hoje encontra-se licenciado do cargo de vereador e responde pela chefia de gabinete da prefeitura, traindo frontalmente seus eleitores. Usando o frágil argumento que este blogueiro vivia de sonhos, esclareceu que ele sabia quem iria governar Cabreúva, e perguntou-me se eu tinha alguma dúvida. Fiquei indignado com o tratamento que me fora dispensado, mas mantive-me firme e de cabeça erguida, pois sempre acreditei na lei, na justiça, na verdade e na democracia.
Para aqueles que leram a postagem, ficou bem claro que trata-se da forma de relacionamento que o executivo e o legislativo devem ter, e de que maneira a sociedade deve participar da fiscalização dos atos públicos, e quais são os verdadeiros interesses da sociedade cabreuvana. Era esse o intuito da carta distribuída aos vereadores e não uma mera provocação sem sentido.
Esclarecido isso, tenho o dever de informar aos leitores desse blog que Cabreúva ainda não sabe quem vai governá-la até 31 de dezembro de 2012.
Em recente decisão da Procuradoria Regional Eleitoral, o processo de cassação do prefeito Cláudio Giannini foi remetido ao Tribunal Regional Eleitoral para que esse tome providências em resolver erros que deram ganho de causa ao atual prefeito. Foram constatados erros no processo, antes da decisão do Juízo Eleitoral de Itu. Esses erros podem agora serem corrigidos e isso causou uma enorme preocupação na prefeitura de Cabreúva. Ou seja, Cláudio Giannini pode ter seu mandato cassado a qualquer momento e, hoje, não sabemos quem governará Cabreúva até o término do atual mandato.
Fica aqui esclarecido, que a verdade e a justiça sempre estão acompanhadas da esperança, e não dos sonhos.
E é na lei, na justiça e na verdade que sempre acreditei.
Que a lei seja cumprida! Que a justiça seja feita! Que a verdade nunca deixe de existir!
terça-feira, 16 de junho de 2009
Reflexões
Acredito na democracia e em tudo que vem junto dela, para o bem e para o mal.
Sou um crítico feroz da atual administração municipal, bem como dos vereadores, que tem o dever de zelar pelo bom uso do dinheiro público, que afinal, é nosso.
Sou, também, um crítico voraz de mim mesmo. Questiono-me sempre, ética e moralmente, que prestando assessoria a um vereador, não estaria sendo tendencioso a ponto de poupar das críticas, esse mesmo vereador.
Gosto de críticas, porque uma boa crítica nos faz refletir, nos faz questionar, nos faz melhorar. Uma das críticas que recebi, na postagem anterior, me deixou muito feliz. Disse o comentarista, que não concordava com todos os artigos que tinha lido, mas que tinha, na maioria das vezes, a mesma opinião expressada nas postagens. Isso representa que as opiniões não são unânimes. Isso representa que esse blog é lido por pessoas de opiniões diversas. Isso representa a diversidade de pensamento.
Foi com esse objetivo que criei o blog “Cabreúva em Foco”: ser um canal de informações dos bastidores políticos de nossa cidade, dos fatos políticos, com minha opinião exposta às interpretações dos leitores.
Nunca pretendi ser senhor da verdade, pelo contrário: deve haver a troca de opiniões divergentes sobre um mesmo tema, para que os que acompanham esse blog, possam formar sua própria opinião, usando a informação e assim, aumentando o conhecimento sobre nossa política.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Um grande homem... Um grande exemplo.
E na noite fria do começo de junho, nesta quarta feira 03/06, em que na Câmara Municipal de Cabreúva foi discutido e aprovado o projeto de Lei da vereadora Lurdes Santi, que denominou Creche Olga Malvezzi, a creche que está sendo construída no bairro do Novo Bonfim, o tempo se fez voltar.
O ex-vereador Mário Malvezzi, filho de Olga Malvezzi e do grande Guerino Malvezzi, usou a tribuna, mais uma vez.
Sua fala firme, pausada, numa linguagem própria dos grandes oradores, dos grandes tribunos, dos grandes vereadores, foi breve. Agradeceu a homenagem feita a sua mãe. Apenas isso... Mas disse tanto...
Ver Mário Malvezzi na tribuna da Câmara me remeteu a um tempo que nunca vivi, mas muito estudei, muito li, muito ouvi falar. Era o tempo que ser vereador era um ato de coragem, um ato de valentia, um ato de amor à cidade, de amor à Cabreúva.
Mário Malvezzi talvez não seja um homem de diploma, mas é um doutor da vida política. Um senhor distinto, que sempre primou pela ética. Um homem de bem, como se dizia. Seu pai, Guerino Malvezzi foi vereador por vários mandatos, numa época que nada recebia por isso, e chamava nossa cidade de “minha Cabreúva”. Foi também, um dos maiores oradores que já passaram pela nossa Casa de Leis.
Ao final da sessão desta noite, quando fui cumprimentá-lo, tive mais uma lição dos grandes homens: Mário Malvezzi agradeceu a presença de todos nós, que estávamos esperando-o, a homenagem à sua mãe. Disse, também, que seu pai, sim, era um grande orador, e pediu-nos desculpas por não ter falado bem, por estar nervoso.
Quanta lição foi dada nessa noite. Quanta saudade do tempo que existiam os grandes homens, que ainda por cima, tinham a modéstia de não se acharem melhores do que ninguém... Quanto exemplo a ser seguido, se ainda houvesse homens de bem... Homens da estirpe de Mário Malvezzi...