sexta-feira, 12 de junho de 2015

Reflexões...


Caros amigos, estamos chegando a mais uma eleição municipal. Momento de analisar e refletir sobre a condução de nossa cidade.

Depois de muita leitura e interpretações, compartilharei com todos minhas próprias reflexões sobre o processo eleitoral.
Não posso deixar de dizer que, exige-se dos eleitores um olhar coletivo sobre a sociedade, sem uma visão míope daquilo que rodeia o "eu", devendo-se avançar sobre a visão do "nós". Não é tarefa fácil, diga-se.
Posso dizer, por enquanto que, depois da deliciosa leitura dos livros: "Os Donos do Poder", de Raimundo Faoro e, "Brasil: Uma Biografia", da antropóloga Lilia Moritz Schwarcz e da historiadora Heloísa Murgel Starling, farei uma análise dos nossos três poderes.
Muita coisa em jogo e muita vaidade melindrada, mas necessária para o bom entendimento da política cabreuvana, com quem ela tem andado, que está assustando muita gente e quais os rumos que ela poderá tomar, se ela assim o quiser.
O objetivo é fazer o leitor (também o eleitor), refletir.
Façamos o nosso compromisso, então.
Como um aperitivo para nossa reflexão... tido como primeiro historiador do Brasil, o frei baiano Vicente do Salvador (1564 - 1636), certa vez escreveu: "Nenhum homem nesta terra é repúblico, nem zela, ou trata do bem comum, senão cada um do bem particular."

segunda-feira, 1 de junho de 2015

O preço da honra.

Caros amigos, agora é oficial... Não represento perigo à sociedade e, portanto, não precisarei dividir uma cela com assaltantes, estupradores, assassinos bandidos políticos. Fui absolvido do crime de dizer a verdade. Não se espantem! Fui, como é sabido pela maioria dos leitores deste blog, processado criminalmente por não ter censurado um comentário inserido na postagem "A política do ódio e da perseguição." Agora, seis anos após ser processado, estou tendo sentenças favoráveis, estando livre do rol dos criminosos deste país. Essa é a parte criminal. Pesa ainda sobre este blogueiro, a parte cível.
Como todos sabem, o direito nasceu para proteger a propriedade e não a sociedade. Digo isso como mediano estudante de Direito. Nossos professores nos ensinam, além da parte técnica, a pensarmos. Daí essa afirmação.
Desta maneira, a parcela da sociedade atingida pelo meu princípio de não censurar o pensamento (não era esse, dentre outros pensamentos, o ideal de revoluções, como a Francesa?), achou por bem, pasmem!, processar-me por atingir-lhes a "honra".
Para este blogueiro, alguns princípios não tem preço: a verdade, a honestidade e a honra. Não existe algo que dê a dimensão monetária a princípios, mas não foi essa a forma de pensar de meus algozes.
Fixa-se, para pagar todo mal de dizer a verdade, o valor de R$ 3.000,00.
Esse é o preço da honra daqueles que se intitulavam os "Donos do Poder".
Mas aprendi muito com isso tudo. Dentre outras coisas, que o Estado, representado pelo nosso sistema judiciário, gasta muito com pessoal, material, oficiais de justiça e horas de empenho em julgamentos para coisas tão desnecessárias, intrigas meramente políticas, para tentar o silêncio daqueles que "honram" a verdade.
Além disso, hoje escolho bem meus inimigos... afinal não dou a qualquer um a honra de me enfrentar... e essa honra, não tem preço.