segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Um decisão controversa

O juíz eleitoral em exercício de Itu, tomou a decisão de não cassar o registro de candidatura de Cláudio Giannini.
Desta forma, Antonio Carlos Mangini deve recorrer ao TRE, agora pedindo a cassação do mandato de prefeito de Cláudio.
Foi uma decisão, no mínimo, controversa, uma vez que o Juiz Eleitoral Substituto, Dr. Marcelo Barbosa Sacramone, não tinha qualquer conhecimento do que ocorreu no processo eleitoral de Cabreúva, a não ser o que constava dos autos.
Em sua decisão, o Juiz Substituto alegou que o vídeo mostrado em reportagem da TV Bandeirantes no Estado de São Paulo e juntado ao processo, não tinha qualquer valor legal. Nem o depoimento do jornalista responsável pela matéria.
Isso é grave! É como dizer que uma rede de televisão pode inventar uma denúncia de corrupção eleitoral e compra de apoio político, e simplesmente levar ao ar, sem qualquer comprometimento com a verdade. A Rede Bandeirantes de Rádio e Televisão não é como os jornais do nosso município, ou seja, não se vende.
Mais estranha que a decisão do Juízo Eleitoral de Itu, foi a comemoração antecipada em uma semana dos correligionários de Cláudio Giannini.
Muito suspeito que antes mesmo da decisão ser publicada no Diário Oficial do Estado, já hovesse pessoas sabedoras dessa decisão.
Vale lembrar que o processo acabou no Juízo de Itu, mas agora será remetido ao Tribunal Regional Eleitoral, onde a experiência dos desembargadores poderá acabar de vez com comemorações antes da hora.
Lembro a todos que ainda não se sabe quem governará Cabreúva pelos próximos 4 anos.
Com a palavra, o TRE.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Cadeiras vazias.

O ano começa com um desafio à classe política: trazer a população para dentro da Câmara Municipal. E não é somente um desafio, mas uma obrigação.
Tínhamos um total de 83 candidatos ao cargo de vereador, dos quais somente nove se elegeram. Onde estão os 74 políticos que não foram eleitos? E seus assessores e cabos eleitorais? Não podem se esquecer que obtiveram votos de pessoas que confiavam neles. É Chegada a hora de retribuir essa confiança, fiscalizando o trabalho dos eleitos. Assim, demonstram maturidade política. E demonstrações de maturidade política é que anda faltando em nossa Câmara Municipal.
Estamos cansados de políticos eleitos apenas com churrascos, pagamento de licenciamento e documentos vencidos, oferecimento de dentaduras e cestas básicas.
Estamos cansados de políticos que compram votos de eleitores alienados do seu poder de mudança, alienados de força que possuem para mudar a história de suas vidas, de sua cidade, do seu futuro.
Os políticos que compram votos dos eleitores estão roubando o futuro dos nossos filhos, estão roubando nossa esperança. Eles não se importam com isso. Importam-se apenas em ter o poder a qualquer preço.
Em época de campanha às eleições, foi mobilizado um aparato de cabos eleitorais para encher as dependências do legislativo cabreuvano. Esperamos que o mesmo se repita agora que as eleições acabaram. É o mínimo que se espera.
Não podemos mais ter apenas cadeiras vazias em dias de sessão na Câmara Municipal.
A população deve estar atenta ao movimento e posição dos vereadores, principalmente dos vereadores da situação, que deram ao prefeito de Cabreúva uma disponibilidade de 50% do orçamento de 2009 para ser usado sem precisar passar pela aprovação ou desaprovação de seu uso, na Câmara Municipal.
Está mais do que na hora de fiscalizarmos a atuação dos vereadores em seu trabalho de fiscalização do bom uso do dinheiro público.
Está também na hora de fiscalizarmos os políticos que pediram nosso voto, dizendo que fariam a diferença, não foram eleitos e sumiram, mas que certamente daqui a quatro anos voltarão para pedir novamente o nosso voto e nossa confiança.
Chegou o momento de fazer a política e os políticos valerem a pena.

"Eu tenho um sonho..."

“Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor de sua pele”.
Foi dessa forma que Martin Luther King, líder do movimento pelos direitos sociais dos Estados Unidos, começou seu célebre e histórico discurso, em Washington, DC., aos 28 de agosto de 1963.
O discurso de posse de John F. Kennedy apresentava o preceito memorável: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você. Pergunte o que você pode fazer por seu país”.
Barack Obama fez uma campanha à presidência dos Estados Unidos que trouxe a esperança de volta, no lugar do medo, da incerteza do amanhã. Obama ensinou que “sim, nós podemos”. Podemos resistir. Podemos acreditar que mudar é possível, devendo para isso começar essa mudança hoje, agora.
Da mesma forma que essas figuras históricas conseguiram a mudança de mentalidade do país berço da democracia, se crermos que podemos mudar a história de nossa cidade, isso será possível.
O que podemos fazer por nossa cidade? Podemos fazer muito. Fiscalizar os gastos públicos é um grande começo. Somente assim podemos saber se o dinheiro dos nossos impostos está sendo bem ou mal empregado.
Essa fiscalização deve ser feita pelos nove vereadores eleitos, independente de ser da situação ou da oposição. Tanto os vereadores quanto o prefeito, foram eleitos para trabalhar para todos da nossa cidade. Dessa forma, devemos cobrar do prefeito o bom uso do dinheiro público, e dos vereadores, empenho na fiscalização do uso do dinheiro público. O prefeito e os vereadores são pagos por nós, cidadãos, e têm o dever de trabalhar por todos.
Depois de muita reflexão e análise da forma como é feita a política no país que mostrou ao mundo como se faz a democracia, num comparativo com a forma que é feita a política na cidade de Cabreúva, chego a conclusões que me preocupam e me entristecem. Mas também me enchem de esperança.
E sempre é tempo de aprender. Sempre é tempo de sonhar.
Tomando o início da frase de Luther King, eu também tenho um sonho...
Sonho com o dia que nossos políticos não precisem comprar votos com churrascos e promessas de emprego na prefeitura. Sonho com o dia que nossos cidadãos não vendam seus votos. Sonho com um prefeito não seja investigado por caixa-dois em campanha eleitoral. Sonho com o dia que nossa cidade seja tratada com o respeito que ela merece. Sonho com uma cidade unida em torno do bem comum. Sonho com o dia que nossos vereadores trabalhem unidos por uma cidade melhor. Sonho com o dia que nossos políticos apresentem projetos. Sonho com o dia que possamos criticar nossos políticos sem sermos perseguidos ou ameaçados. Sonho que nossas crianças cresçam conhecendo a história de Cabreúva e dos homens e mulheres que ergueram essa cidade. Sonho que tenhamos orgulho de sermos cabreuvanos. Sonho com uma Cabreúva que valorize seus educadores. Sonho com o dia que ninguém tenha medo de reinvidicar o que é de direito. Sonho com uma cidade que trate bem nossas crianças, nossos adolescentes e nossos idosos e que não lhes falte médico e remédios. Sonho que nossos jovens tenham uma oportunidade de trabalho. Sonho que não falte trabalho para os recém-formados que tanto se sacrificam para ter uma profissão e poderem ajudar no desenvolvimento de nossa cidade. Sonho com uma Cabreúva que faça uma política despida de interesses pessoais. Sonho com o dia que possamos eleger um prefeito e vereadores que tenham o compromisso de fazer uma Cabreúva melhor para todos e não tenham medo de mudar. Sonho com o dia que teremos jornais que mostrem somente a verdade. Sonho com o dia que de fato tenhamos um jornal sério e compromissado com o leitor. Sonho com o dia que os boatos não se transformem em fatos nas bocas dos maledicentes de plantão. Sonho que a lei seja sempre cumprida. Sonho com o dia que as leis sejam respeitadas. Sonho que nossos vereadores fiscalizem a utilização do dinheiro público e não tenham medo de serem fiscalizados pelos cidadãos.
Eu tenho um sonho. O sonho de um dia não precisar mais sonhar.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O convívio democrático.

A vida política é formada por pessoas formidáveis, que nos ensinam a arte da convivência e da divergência, e por quem podemos ser ouvidos em nossa retórica de forma respeitosa. Isso é o convívio democrático.
Da mesma forma que encontramos políticos formidáveis, também encontramos políticos medíocres, que colocam as suas idéias como verdades incontestes.
Foi um político medíocre que encontrei na sessão extraordinária da Câmara Municipal de Cabreúva, nesta quinta-feira, 15 de janeiro de 2009.
Esse político é o vereador Marcos Korola, eleito democraticamente em 03 de outubro de 2008, diplomado e empossado pelo Juiz Eleitoral da 59ª Zona Eleitoral de Itu.
No mesmo juízo eleitoral, corre o processo de investigação contra o Prefeito eleito, diplomado e empossado, Cláudio Antonio Giannini, cuja sentença deve ser conhecida nos próximos dias, onde existe a possibilidade de cassação do diploma de prefeito, cabendo recurso no TRE-SP, sem deixar o cargo.
O vereador Marcos Korola, mesmo sendo eleito para esse cargo, deve renunciar ao seu mandato para voltar a ser o Chefe de Gabinete do Prefeito Cláudio Giannini. Isso tudo já foi acertado antes das eleições. Só faltou avisar seus eleitores!
Respeito muito o político Cláudio Antonio Giannini, que é prefeito eleito, diplomado e empossado do município de Cabreúva, que carrega consigo uma bagagem de articulações, acordos e contatos que todo político sonha em ter, além de uma extraordinária experiência administrativa.
Respeito muito o político José Mauro de Oliveira, cujos conselhos pretendo seguir, vice-prefeito eleito, diplomado e empossado de Cabreúva, que tem no relacionamento com os adversários políticos, muito tato para os entendimentos necessários ao bem-governar.
Não respeito o vereador Marcos Korola, ao qual falta postura para entendimentos e sobra arrogância para impor suas verdades, indo até o campo das ameaças pessoais, em sua impáfia.
Não vivo de sonhos. Acredito na Lei.
A mesma lei que o vereador Marcos Korola tanto teme, não sem motivos.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Interesses da sociedade

Quem vai governar Cabreúva pelos próximos quatro anos, ainda ninguém sabe, já que há um processo de cassação contra Cláudio Giannini em andamento na Justiça Eleitoral. Mas, no momento em que tomam posse o prefeito, o vice e os vereadores, é sempre oportuno questionar: e eles, os escolhidos, pelo que se deixarão governar?
A experiência demonstra que, tanto nas casas legislativas quanto no Executivo, a atividade política se realiza em pelo menos três níveis distintos, representados pelos interesses pessoais, partidários e coletivos.
A motivação pessoal - não confundir com interesses escusos – é legítima e diz respeito à construção de uma biografia, que é, em última análise, o maior patrimônio de um agente político.
O mesmo se pode dizer das diretrizes partidárias e das propostas resultantes da representação segmentada, que estão na essência da atividade parlamentar.
O problema cabreuvano é que muitos políticos não conseguem harmonizar os interesses pessoais, partidários e de segmentos específicos com os interesses coletivos, que são, evidentemente, mais importantes. E, ainda pior: raros são os que revelam o desprendimento e a coragem necessários para renunciar a suas próprias conveniências ou de suas agremiações, quando estas entram em rota de colisão com os anseios mais legítimos de toda a sociedade.
Essa ausência de um compromisso mais sério com a população é que dá margem a acordos políticos nos quais a perspectiva do que é melhor para Cabreúva, cede espaço, única e exclusivamente, à manutenção e ampliação do poder, como se isso fosse um fim em si mesmo. E quando isso ocorre, os efeitos para a sociedade são desastrosos, pois a troca de gentilezas entre os poderes afrouxa, no Legislativo, a disposição de fiscalizar e cobrar.
O que falta para a grande maioria dos políticos cabreuvanos e aos partidos políticos, senão um compromisso moral com a população que os conduz ao poder, ao menos o descortino suficiente para perceber que suas biografias e projetos partidários não são dissociáveis de uma atuação qualitativa em favor da sociedade.
A democracia impõe aos eleitos a aceitação de alguns princípios, que podem ser definidos em poucas palavras: trabalhar pelo interesse público, acima de qualquer outro; submeter-se inteiramente às leis, mesmo que a observância dos ritos possa tornar mais lentas as soluções; respeitar a atividade parlamentar como manifestação de um poder independente, e que não deve prescindir uma análise crítica dos atos do Executivo; jamais confundir a busca de governabilidade, por meio da construção de um diálogo amplo e coerente, com a cooptação pura e simples do Legislativo.
Desta forma, a sociedade tem o dever de acompanhar o trabalho de fiscalização do Legislativo no acompanhamento dos atos do Executivo, para que não aconteçam irregularidades que possam prejudicar toda uma cidade.
A sociedade, se até agora não fez sua parte, foi por total desconhecimento do poder que ela tem.
Pensando no bem comum de toda uma sociedade, em parceria com o Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado, Controladoria Geral da União e da Amarribo, entidades de fiscalização do poder público, exigindo dessas entidades o cumprimento suas funções, cidadãos de nossa Cabreúva têm se mobilizado, desprovidos de qualquer interesse político-partidário, e estão criando uma Organização Não Governamental – ONG em nossa cidade para o acompanhamento tanto da Prefeitura quanto da Câmara Municipal, para que cada um cumpra seu papel da única forma que deve ser cumprido: dentro da lei.
Fiscalizar as ações do prefeito, seus secretários e funcionários públicos, os contratos, licitações, parcerias, repasses estaduais e federais, bem como a atuação dos vereadores dentro de suas limitações, tanto intelectuais quanto funcionais, será uma prática comum, a partir de agora.
Já que os jornais locais, Caleidoscópio e A Voz do Jacaré, tem uma nítida parcialidade em favor dos interesses da Prefeitura, não respeitando seus leitores e anunciantes, e desta forma colocando matérias que apresentam Cabreúva como uma ilha de tranqüilidade, sem nem ao menos ter o profissionalismo que se espera desses meios de comunicação, criei este blog para que a verdade possa vir à tona, sem meias palavras ou falsas verdades, nesse tempo de tantas verdades mentirosas. Apenas fatos, sem versões para os fatos, como os citados jornais o fazem sem o menor escrúpulo.
Cabreúva precisa de um rumo, de um norte, que só será alcançado quando os interesses da sociedade e a participação dos cidadãos possam realmente existir, deixando de ser uma vontade e passe a ser uma realidade.
O exercício da cidadania é um exercício da paciência e uma profissão de fé, exercida cada vez mais por cidadãos conscientes de suas responsabilidades para com toda uma sociedade, mas sabedores dos seus direitos de cidadão.
Os tempos mudaram. É sempre prudente lembrarem-se disso.
(Obs.: Este post foi enviado a todos os vereadores de Cabreúva, por meio de carta assinada por mim, Renato Violardi)

O Homem e a Palavra

O homem é a palavra. O mais é circunstância. A história é a palavra. O resto é conseqüência. Por isso a história do homem é a história de sua palavra. É a crônica de sua linguagem. É o cotidiano do possível dizer.
Na Grécia livre de Péricles, o discurso era a palavra. Na Judéia oprimida de Cristo, o discurso era a parábola. Na Idade Média torturada de Galileu, o discurso era o silêncio.
O que é a Bíblia senão a fábula do povo judeu tiranizado sob os salgueiros da Babilônia? O que foi a tragédia grega senão a metáfora da liberdade? E Bernard Shaw roendo a empáfia do império britânico? E Júlio Mesquita, Otávio Frias, Sebastião Nery, Alexandre Garcia, formidáveis editorialistas políticos do Brasil de ontem e de hoje?
Este não é, portanto, um blog descompromissado. É a garganta das pedras.
Menino de fazenda, cedo aprendi que, quando a estrada não dá caminho, toma-se o atalho.
É o jeito de dizer, pela boca dos outros, o tornado indizível, com uma liguagem simples, séria, necessária.
É mostrar a verdade verdadeira, nestes dias de tantas verdades mentirosas.
É a coragem de mostrar a nossa verdadeira política, nossos verdadeiros políticos, sem medo e sem nada a temer. Só a verdade, mesmo que seja inconveniente e não agrade a todos.

Onde está o dinheiro do FUNDEB?

Na manhã do dia 22 de dezembro de 2008, uma segunda-feira, estiveram reunidos na Câmara Municipal, cerca de 80 educadores da rede municipal de ensino do município de Cabreúva, que esperavam uma resposta da Secretaria de Municipal de Educação, a um questionamento bastante simples: onde se encontra os valores da sobra do repasse do Fundeb deste ano de 2008?
Ante a espectativa da explicação da secretária Mirian Reining, mais uma pergunta: onde está a secretária?
Pois bem, senhores, aí vai a explicação: A secretária não pôde ir à Câmara para explicar nada.
Diante desse quadro, os educadores ouviram do Presidente da Câmara, Antonio Carlos Mangini e dos vereadores Samuel Oliveira e Henrique Martin que teriam total apoio em sua reinvidicação, sendo proposto que os presentes fossem até a prefeitura exigir do prefeito Cláudio Giannini, explicaçãoes sobre o rateio a que tem direito.
E assim foi feito.
Com a truculência típica dos ditadores, o prefeito Cláudio Giannini, alvo de investigação por parte do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e do Tribunal Superior Eleitoral por envolvimento com a Máfia dos Parasitas e uso de caixa 2, fechou as portas da Prefeitura.
Sob a proteção do seu guarda-costas particular e motorista, o Comandante da Guarda Municipal, Cézar Zarantonello, e o uso ostensivo da Guarda Municipal e do Canil da Guarda, os educadores e vereadores foram impedidos de entrar no prédio público da Prefeitura Municipal, pois Cláudio Giannini recusou-se a recebê-los.
Lembrança dos tempos de repressão, quando os direitos não eram respeitados, e quem se manifestava era perseguido, o que ainda hoje ocorre na nossa prefeitura, na administração do alcaide Cláudio Giannini.
Depois de quase 1 hora, com a pressão exercida pela presença de equipe de reportagem da TV Tem, afiliada da Rede Globo, foi recebida uma comissão de educadores, mas terminantemente proibida a entrada de qualquer vereador.
Cláudio Giannini explicou mas não deu uma resposta convincente para a sumiço do dinheiro do FUNDEB.
A presença do vereador Samuel Oliveira foi a garantia para que a manifestação fosse tranqüila e a certeza de que a resposta será implacavelmente perseguida por esse vereador.
Mais uma vez, por meios ditatoriais e de coação dos direitos, Cláudio Giannini se esconde de suas responsabilidades, não respeitando a cidade de Cabreúva.

O PMDB e o dinheiro público

As eleições municipais nos mostraram o quanto de fisiologismo está inserido no cenário político cabreuvano.
O PMDB é a peça principal do painel político nacional, em que o bem-estar da população é o que menos importa.
É assim no Brasil. É assim em Cabreúva.
Se o episódio da FUNASA, controlada pelo mesmo PMDB do prefeito Cláudio Giannini, guarda uma lição, é a de mostrar por que os políticos se digladiam por postos no governo e por verbas.
Isso acontece em todos os níveis, e no caso de Cabreúva, em nível de administração municipal, ou seja, na prefeitura de nossa cidade.
Em alguns casos, raros casos, a ocupação de cargos na administração se dá para atender as exigências técnicas ou programáticas.
Na massacrante maioria das vezes, porém, á apenas para empregar aliados e, assim, pagar as promessas de campanha aos cabos eleitorais e alocar verbas para seus redutos. Ou pior, para financiar campanhas eleitorais. Ou, ainda muito pior, para pura e simplesmente surrupiar dinheiro público.
Vale lembrar que o orçamento de Cabreúva para o ano de 2009 é de aproximadamente R$ 59.000.000,00.
Vamos direto à questão que interessa: a do vergonhoso loteamento fisiológico que impede a gestão profissional da coisa pública.
As conseqüências são visivelmente funestas. Entre elas, a corrupção desenfreada e a péssima qualidade so serviço público prestado à população em geral, a de Cabreúva em particular. Que como em todo o país, trabalham cinco meses do ano só para pagar impostos.

O analfabeto político

"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, não participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, do remédio depende das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nascem a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais".

Bertold Brecht

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Uma pequena lição de vida pública

"Não seja impaciente. A impaciência é uma das faces da estupidez. Quem está na vida política, não pode ganhar uma categoria histórica do dia para a noite. O caminho é longo, paciente, perseverante, difícil. Não pode haver afoiteza. É preciso aprender a arte de escutar. Escutar dá úlcera, dá até enfarte. É preciso ter enorme paciência para escutar pessoas que se acham reinventores da roda, da quadratura do círculo, mas você tem que escutar. Um neófito em política foi procurar o grande Sarmiento, o argentino que foi um dos maiores estadistas da América Latina, querendo saber qual era o segredo para um bom comportamento político. Sarmiento respondeu: "Comase la lengua!". É isso, coma a própria língua. O rei Faissal da Arábia Saudita dizia que DEUS deu ao homem dois ouvidos e uma boca, para ouvir o dobro e falar a metade."
Ulisses Guimarães

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Bem-vindos!

A partir de agora, um canal de notícias para aqueles que realmente se preocupam com Cabreúva e querem saber a verdade dos fatos.
Sejam bem-vindos a esse novo tempo e nova maneira de realmente saber quais são os fatos e quais são os personagens que fazem a história em nossa cidade!