sábado, 12 de maio de 2012

ESPAÇO ABERTO

AVISO AOS AMIGOS LEITORES DO CABREÚVA EM FOCO:
A POSTAGEM  "Ato de Repúdio", FOI REMOVIDA, À PEDIDO DE Vera Balduíno.


GRUPO CABREÚVA: HISTÓRIA E MEMÓRIA

Como a Escola Ana Mesquita Laurini já viveu no bojo da Escola Lucídio?

Nos meados dos anos 60, as escolas de 1ª a 4ª séries eram denominadas “escolas primárias” e o Lucídio era uma dessas escolas. É bom lembrar que antes dessa época, as escolas dos bairros de Cabreúva só tinham classes de 1º ao 3º ano e, o 4º ano então, tinha que ser cursado no centro da cidade, hoje centro histórico. Não havia, na ocasião o transporte público, por isso, só os privilegiados que tivessem uma condução (bicicleta ou cavalo) ou aqueles que se dispusessem a fazer uma caminhada a pé até o centro, concluíam o 1º grau.

No ano de 1963, foi criado o Ginásio Estadual, que correspondia ao curso ginasial de 1º ao 4º ano (o que hoje é de 5ª à 8ª série).

Para ingressar no ginásio era preciso passar por um vestibular. Houve, neste mesmo ano um vestibular do qual se formaram duas turmas: 1º A e 1º B.

Essas duas classes do ginásio funcionavam nas salas ociosas do Lucídio, que recebeu então o nome de “Ginásio Estadual Ana Mesquita Laurini”. O nome foi uma homenagem que o professor Alberto Mesquita quis prestar a sua irmã recentemente falecida.

O professor Alberto era secretário do padre Baleeiro, naquela ocasião secretário estadual da educação. Foi assim que o professor conseguiu colocar Cabreúva na relação das cidades que pleiteavam um ginásio.

Com o tempo, mudanças educacionais criaram o 1º Grau (abrangendo da 1ª à 8ª série) e o 2º Grau (abrangendo os cursos normais, científicos e clássicos), e o nome que prevaleceu na entidade foi o de Lucídio, que já era escola de 1º grau.

O nome Ana Mesquita Laurini foi então, transferido à escola do bairro Bonfim, que passou a chamar-se “E.E.P.G. Ana Mesquita Laurini”.

Teresinha de Jesus Camargo Faccioli

quinta-feira, 8 de março de 2012

CABREÚVA: HISTÓRIA E MEMÓRIA


O homem é a palavra. O mais é circunstância. A história é a palavra. O resto é conseqüência. Por isso a história do homem é a história de sua palavra. É a crônica de sua linguagem. É o cotidiano do possível dizer.
Na Grécia livre de Péricles, o discurso era a palavra. Na Judéia oprimida de Cristo, o discurso era a parábola. Na Idade Média torturada de Galileu, o discurso era o silêncio.
O que é a Bíblia senão a fábula do povo judeu tiranizado sob os salgueiros da Babilônia? O que foi a tragédia grega senão a metáfora da liberdade? E Bernard Shaw roendo a empáfia do império britânico? 
Este não é, portanto, um espaço descompromissado. É a garganta das pedras.
Menino de fazenda, cedo aprendi que, quando a estrada não dá caminho, toma-se o atalho.
É o jeito de dizer, pela boca dos outros, o tornado indizível, com uma liguagem simples, séria, necessária.
É mostrar a verdade verdadeira, nestes dias de tantas verdades mentirosas.
É a coragem de mostrar a nossa história, nossa gente, sem medo, sem vergonha e com muito orgulho.
Esse não é um espaço meu: é um espaço da nossa história e de nossa memória, contado por muitos que vivem a própria história contada e, por outros, que trazem em suas memórias, a história que pensou-se esquecida ou perdida. Outras, nunca contadas.
Temos então, a partir de agora, um pouco da vida de Cabreúva, retratada por contistas, cronistas e gente como a gente - cabreuvanos que recomeçam a sentir orgulho de serem cabreuvanos.
Renato Violardi
 
CABREÚVA: HISTÓRIA E MEMÓRIA

Início da Colonização de Cabreúva.

Em meados do século XVIII, saíram da Vila de Itu, alguns fazendeiros e suas famílias, atrás de terras, e trouxeram consigo muitos escravos para exploração do outro lado do Rio Tietê.

Entre as famílias destacaram-se, Martins Barros, Martins e Ramos, e Martins de Mello, que seguindo as trilhas deixadas pelos Bandeirantes chegaram numa terra, que chamaram de Piraí.

Nesse local fixou uma família, que demarcou essa terra como sua propriedade para exploração, outras seguiram em frente, na busca de mais terras e também se fixaram, assim surgindo as Fazendas: Barrinha, Campininha, Guaxatuba, Barreiro e outras.

As divisas das fazendas eram demarcadas por valetas abertas pelos escravos. Este tipo de marcação ainda é encontrada em alguns lugares do município.

Baseado nesses dados, podemos considerar que a Fazenda Piraí foi a primeira da colonização ituana no nosso município, e o seu nome originou o bairro e a primeira estrada ligando Itu à Cabreúva.

Waldemar Camargo





sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

MUITO ALÉM DO JARDIM

Por três anos, este blog trouxe à Cabreúva, uma nova forma de pensar política. Não houve pretensão alguma de ser revolucionário, despertar amores ou ódios. O que este blogueiro sempre buscou foi, mostrando a verdade dos fatos, sempre escondida pelo poder, provocar o pensar diferente. Não tenho dúvida que, no geral, fui bem sucedido.

 
Quando pensamos na população, em como a informação chega à população, certamente levo em conta as distorções provocadas pelo “ouvir dizer”. Mesmo os internautas, aqueles que tem acesso às informações instantâneas, ainda uma minoria, pouco ou quase nada se interessavam por política. Hoje, existe outra realidade em Cabreúva, em parte, estimulada pelo Cabreúva em Foco.

Um longo caminho foi percorrido. Houve muitas perseguições e ameaças. Por outro lado, essa a grande conquista, um grande número de cabreuvanos começou a questionar se o caminho político que estávamos trilhando, estava no rumo certo, se aqueles que estão no poder – e sempre estiveram – realmente fizeram algo de relevante pela cidade, se o continuísmo e a continuidade acrescentam algo de novo, se o momento de mudar, finalmente chegou.

Era esse o objetivo do blog. Assim, fecha-se um primeiro ciclo: o de criar um pensamento crítico, um novo olhar em relação à nossa política.

Agora partiremos à uma segunda etapa: qual o papel do cidadão no desenvolvimento de Cabreúva? Como o cidadão pode influir (e influi) no destino de sua cidade?

Precisaremos nos despir de preconceitos e nos comprometer verdadeiramente. Não podemos deixar ao outro - nossos vizinhos, nossos vereadores – a responsabilidade que nos cabe. Cada um de nós é responsável pela cidade que temos, pela cidade que queremos e pela cidade que é possível.

O cidadão deve assumir seu verdadeiro, seu real papel na construção da cidadania.

Essa é a missão deste blog, a partir de agora: mostrar que existe um vasto mundo, muito além do jardim...