sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

MUITO ALÉM DO JARDIM

Por três anos, este blog trouxe à Cabreúva, uma nova forma de pensar política. Não houve pretensão alguma de ser revolucionário, despertar amores ou ódios. O que este blogueiro sempre buscou foi, mostrando a verdade dos fatos, sempre escondida pelo poder, provocar o pensar diferente. Não tenho dúvida que, no geral, fui bem sucedido.

 
Quando pensamos na população, em como a informação chega à população, certamente levo em conta as distorções provocadas pelo “ouvir dizer”. Mesmo os internautas, aqueles que tem acesso às informações instantâneas, ainda uma minoria, pouco ou quase nada se interessavam por política. Hoje, existe outra realidade em Cabreúva, em parte, estimulada pelo Cabreúva em Foco.

Um longo caminho foi percorrido. Houve muitas perseguições e ameaças. Por outro lado, essa a grande conquista, um grande número de cabreuvanos começou a questionar se o caminho político que estávamos trilhando, estava no rumo certo, se aqueles que estão no poder – e sempre estiveram – realmente fizeram algo de relevante pela cidade, se o continuísmo e a continuidade acrescentam algo de novo, se o momento de mudar, finalmente chegou.

Era esse o objetivo do blog. Assim, fecha-se um primeiro ciclo: o de criar um pensamento crítico, um novo olhar em relação à nossa política.

Agora partiremos à uma segunda etapa: qual o papel do cidadão no desenvolvimento de Cabreúva? Como o cidadão pode influir (e influi) no destino de sua cidade?

Precisaremos nos despir de preconceitos e nos comprometer verdadeiramente. Não podemos deixar ao outro - nossos vizinhos, nossos vereadores – a responsabilidade que nos cabe. Cada um de nós é responsável pela cidade que temos, pela cidade que queremos e pela cidade que é possível.

O cidadão deve assumir seu verdadeiro, seu real papel na construção da cidadania.

Essa é a missão deste blog, a partir de agora: mostrar que existe um vasto mundo, muito além do jardim...

domingo, 6 de novembro de 2011

Henrique Martin

De muitas maneiras, o trabalho de um crítico é fácil. Arriscamos pouco e desfrutamos de uma posição sobre aqueles que oferecem seu trabalho, seu posicionamento político e, a si mesmos, ao nosso julgamento.
Nós prosperamos na crítica política, seja positiva ou negativa, que é divertida de se escrever e ler.
Mas a dura realidade que nós críticos temos de enfrentar é a de que, no todo, um posicionamento medíocre é, provavelmente, mais significativo do que a nossa crítica, que assim o designa.
Mas há vezes em que um crítico realmente arrisca algo e, isto é na descoberta e na defesa do novo.
O mundo geralmente é indelicado com os novos talentos e as novas criações.
O novo precisa de amigos.
Nesses últimos tempos, tenho experimentado, vivenciado algo novo, de uma fonte, para este crítico, excepcionalmente inesperada.
Se dissesse que tanto o novo jeito de enxergar a política como quem me fez enxergá-la, desafiaram meus preconceitos sobre a boa política, eu estaria me contendo.
Esse novo jeito de ver e fazer política me abalou profundamente.
No passado nunca escondi meu desdém sobre a forma populista como se fazia política em nossa Cabreúva.
Mas vejo que só agora realmente compreendo a profundidade do que é o realmente “pensar no povo” e, que o pensar diferente é o caminho para colocar em prática a boa política.
Nem todos podem se tornar um grande líder, mas um grande líder pode vir de qualquer lugar.
É difícil imaginar origens mais humildes do que as do novo líder que hoje comanda a política cabreuvana e, na opinião deste blogueiro e sempre crítico da política é, nada mais, nada menos que a pessoa mais preparada para conduzir nossa cidade a um futuro promissor.
Essa é a vida, com suas inconstantes. A vida que só tem de previsível a sua imprevisibilidade.
São por esses motivos que hoje digo : a Cabreúva do futuro deve ser conduzida por esse jovem político que aprendi a admirar e respeitar – Henrique Martin.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Enfim, um pouco de luz...

Desde os tempos mais remotos a sociedade sempre distinguiu os comportamentos humanos em dois blocos antagônicos: o bem e o mal. As virtudes e os defeitos sempre serviram e, ainda servem, para distinguir o joio do trigo e assim garantir a proteção do próprio grupo social.
Esses comportamentos são indissociáveis do grupamento humano, estando o Estado sempre sujeito aos seus efeitos. Talvez seja por isso que grandes filósofos políticos como Maquiavel, Rousseau e Montesquieu sempre fizeram questão de afirmar que nem todos os homens eram bons e que o Estado sempre estava sujeito a atentados de entes corrompidos.
Com o passar do tempo o homem afastou-se muito dos padrões éticos como a honestidade e a honradez, fazendo com que, ao reverso, se aproximasse demasiadamente de um fenômeno social, chamado corrupção.
A corrupção certamente é o mal que mais aflige a humanidade atualmente e está associada à fragilidade dos padrões éticos da sociedade, refletida principalmente na ética do agente público.
Neste aspecto, preocupante é a constatação da existência da acentuada deformação de caráter em muitos dos que ascendem ou pretendem ascender à administração do interesse público, ou seja, os detentores do poder e seus sucessores.
A solução, ao que consta, depende da mudança cultura, da mudança de mentalidade, que deve partir do maior interessado: o povo e, por estarmos entre eles, de todos nós. A melhor arma para o combate à corrupção é a reprovação popular. “É preciso educar o povo e ensiná-lo a amar o coletivo”, como bem disse Montesquieu.
Faço essa necessária introdução para salientar que, por lado, todos nós nos cansamos de observar que, mesmo tendo tentado extirpar esse mal, nada foi feito em nossa Cabreúva, e por outro lado, aquele que mais tentou, e muitos julgavam derrotado, estará de volta.
O Vereador Oliveira estará retornando à Casa de Leis de nossa cidade.
Depois de suspeitas de um sério problema de saúde que o levou à pedir licença por 120 dias, festivamente aprovado na Câmara Municipal de Cabreúva, com direito a desabafos de alegria dos vereadores da base aliada do prefeito e de alguns jornais do município, numa clara demonstração de desrespeito, calúnias e injúrias, finalmente o Vereador Oliveira se viu recuperado e foi liberado pelos seus médicos.
Acredito que, noites de sono serão raridade entre alguns integrantes do secretariado municipal, assim como à base aliada do prefeito na Câmara. Da mesma forma, Oliveira retorna tirando o sono do candidato, antes opositor, agora sucessor do prefeito, uma vez que, por serem amigos, estarão em posições distintas, pois quem era candidato da oposição ao atual prefeito, em 2008 e se beneficiou do vídeo (http://www.youtube.com/watch?v=lNarNmbXxGA), amplamente divulgado na internet e resultou em dois processos no Tribunal Superior Eleitoral, hoje é o candidato do próprio prefeito, ou seja, concordando com tudo que o vídeo mostrava: a compra de votos. Oliveira continua sendo oposição  ao mau uso do dinheiro público.
Mesmo afastado por problemas de saúde, Oliveira teve notícias e ligações diárias de Cabreúva, pedindo a sua volta e, continuou atuando, na figura deste blogueiro e seu assessor. Todo o seu trabalho de investigação das contas públicas e da podre mistura do dinheiro público com o interesse privado, seguiam em relatórios freqüentes e, desta vez, quem se surpreendeu foi o próprio Oliveira, ao desaprovar o comportamento de sua suplente que, ao ser empossada, fez da Câmara uma sucursal da entidade de alta classe que representa, tão distante do povo, não se comportando como uma suplente do vereador que investiga gasto públicos, mas como uma suplente perto demais do poder que o vereador Oliveira sempre combateu. A gota d´água para esse retorno foi o desrespeito e descumprimento de um pedido seu, antes de se afastar, resultando na exoneração deste seu assessor, para cumprir um pedido do candidato do prefeito e uma exigência do grupo político do próprio prefeito.
A intenção indireta e escondida desta exoneração, era dar lugar de assessora à esposa do presidente do partido da suplente, estabelecendo assim, a ligação do dinheiro público com a manutenção partidária, fato que jamais seria permitido pelo Vereador Oliveira, defensor intransigente da moralidade e transparência pública.
As noites de muitos que já não mais se preocupavam, não serão tranqüilas pois, em meio às trevas morais e éticas da política cabreuvana, finalmente voltaremos a ter a esperança de um pouco de luz...

domingo, 11 de setembro de 2011

Vade retro, corrupção!

por Josué Gomes da Silva

Foi muito importante para o Brasil a recente atitude de um empresário em Santa Catarina que se recusou a pagar propina a funcionários públicos para facilitar a liberação de obra na região metropolitana de Florianópolis. Entre dois caminhos possíveis, ele escolheu o melhor para a sua empresa e para o país; ainda que, em princípio, o mais difícil. 

O gesto do empresário lembrou-me importante ensinamento de Jesus Cristo no Sermão da Montanha (Mateus, 7: 13-14): "Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela. Que estreita é a porta e que apertado o caminho que leva para a vida, e que poucos são os que acertam com ela". 
Independentemente da questão religiosa, é inegável a sabedoria contida nas palavras de Cristo. A despeito das dificuldades a serem enfrentadas, devemos optar pelo certo e pelo honesto, rejeitando o errado. É preciso que cada um, em autêntica cruzada, cerre fileira contra a improbidade, a favor da transparência, da eficácia e da correção da gestão nos setores público e privado. 
Afinal de contas, cada ato de corrupção tem dois lados: quem recebe e quem dá. 
Estudo da Transparência Internacional mostra que as nações mais corruptas são as que têm as economias menos competitivas. Em recente relatório da entidade, sobre 2010, 68 países, num universo de 178, estão mais bem colocados do que o Brasil. Precisamos evoluir muito nossa posição, enfrentando com mão firme os corruptos e os corruptores. 
Pagamos impostos para ter saúde, educação, segurança e receber investimentos governamentais, como em saneamento básico e infraestrutura. A corrupção consome parte desses recursos, reduzindo a eficiência dos serviços e das obras, impedindo a tão reclamada racionalização da carga tributária. 
Estimativa apresentada pelo economista Marcos Fernandes da Silva em reportagem da Folha (especial Corrupção, 4/9) concluiu que a corrupção custou ao Brasil o equivalente a uma Bolívia, entre 2002 e 2008. É preocupante. 
A receita fiscal tem crescido de modo expressivo no Brasil, apontam estudos do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Neste ano, pagaremos mais de R$ 1 trilhão em tributos à União, aos Estados e aos municípios. São recursos que, estancada a corrupção, contribuirão em muito para um Brasil melhor e mais desenvolvido. 
Para tornar isso possível, é necessário que todos se pautem pela atitude do empresário catarinense que optou pela porta estreita da ética. Se a sociedade fizer sempre o correto, impediremos que o dinheiro dos impostos se perca no ralo da improbidade.

Folha de São Paulo, 11/09/2011

domingo, 28 de agosto de 2011

Opinião


Extraléxico

por Mary Zaidan

Rapinar, furtar, afanar, depenar, escorchar, saquear, pilhar, surrupiar, bifar, gualdripar, suquir. A língua portuguesa é farta em definições para o verbo roubar. Há palavras para todo tipo de ladroagem. Roubar gado é abigear; furto de coisa pequena é sisar, carchear é rapar o adversário morto em batalha. Roubo pode ser estruncho, ranfo, gaziva.
Mais criativos do que os termos que tipificam o crime de subtrair algo em detrimento de alguém só mesmo as férteis idéias que se multiplicam quando se trata de tungar os cofres públicos. São tantas e tão graves que se tornam inomináveis.
Os mensaleiros, por exemplo, poderiam ser chamados de capiangos, aqueles que roubam com astúcia e destreza. Que, quando pegos, se safam. Mas a complexidade do mensalão não encontra sinônimo em dicionário algum.
Repassar recursos para ONGs fantasmas e falsos patrocínios, como se viu nos ministérios de Turismo e dos Esportes, é mais do que esbulhar. Poderia ser agadanhar, visto o afiado das garras nos desvios. Ainda assim, é pouco.
Nem mesmo o pior dos xingamentos serviria para definir a safadeza da expressão “mudança de escopo”, que garante o sobrepreço de obras. Às vezes para pagar conta devida, outras, para o sublime papel de angariar fundos para o partido. Não raro, para o próprio bolso.
A atitude de parlamentares e ministros que arrastam a asa para empresários amigos, todos eles com gordos contratos no governo, até poderia ser chamada de cresta. Mas é mais do que isso. Voar daqui para acolá de favor nesses jatinhos parece que é só meio crime. Alguns, e só alguns, pagam com a própria cabeça. Os eleitos, nem isso.
O que dizer então do presidente do Congresso Nacional José Sarney, que acha que tem direito de usar um bem público para o prazer privado? Que considera legítimo locupletar?
E que nome dar aos atos da presidente Dilma Rousseff? Aquela que fez e aconteceu. Que degolou três ministros e demitiu quase três dezenas só nos Transportes, que ia combater a corrupção e agora não vai mais. Que, por orientação de seus marqueteiros, usou o apelo popular da faxina ética e abandonou vassouras e escovões ao primeiro sinal de conflito na base de apoio.
Como nominar a cumplicidade com malfeitos do ex Lula, mentor e padrinho da presidente?
Punir, castigar. Poucas são as palavras para indicar o que deveria ser feito com os que roubam, com os corruptos e os corruptores. Menor ainda é a aplicação delas.
Respostas existem, mas o calão dos vocábulos impede o uso.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Aprender...

Um Dia Você Aprende...
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança e, começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos radiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais e, descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar-se com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo; mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.
Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute,quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se;
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou;
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha;
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar... se não fosse o medo de tentar.

Willian Shakespeare


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Espaço Aberto


por Renata Vieira

Segundo algumas definições em dicionários, política é a "arte ou ciência de governar", é, também a "arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados".
Partindo desta definição, eu me pergunto, ou melhor, eu lhes pergunto, conseguem ver essa política na nossa cidade de Cabreúva??
Acredito que a maioria dos senhores e senhoras tenham o mesmo pensamento que eu: esse conceito de política não se encaixa à nossa realidade cabreuva.
Pois bem, vejamos uma definição que melhor retrata a nossa realidade: a de politicagem.
Politicagem: 1 - Política ordinária, mesquinha e INTERESSEIRA, 2 - Súcia de maus políticos.
A partir dessa segunda definição, já começamos a nos identificar, não é mesmo?
É triste conviver com essa dura realidade, mas será que somos obrigados a conviver com isso? Com essa politicagem?
As eleições estão chegando e os candidatos aparecendo. Pessoas que elegemos e que nunca mais ouvimos seus nomes.
Agora é a época de fulano e beltrano dizerem que fizeram e fazem TUDO pela cidade, e, a cada cobrança recebida pela população, dizem que já encaminharam ofício, que já falaram com o órgão competente, etc, etc, etc.
Mas analisemos: essa pessoa falava tudo isso antes ou só agora em época de campanha?
Se eles realmente fizeram tanto assim pela cidade, por que será que ninguém consegue enxergar nenhum avança no município?
Pessoas me indagam sobre o que eu vou fazer para mudar essa situação, afinal estou reclamando.
Sim, estou reclamando e continuarei o quanto for necessário, pois essa é a forma que encontrei de exercer meus direitos, exercer minha cidadania, cobrando de nossos representantes o que eles têm o DEVER de fazer.
Um vereador tem tanto poder para fazer a cidade melhorar, mais não vemos nada disso acontecer.
É muito fácil ir na tribuna e falar palavras difíceis, com um discurso ensaiado para o povo acreditar que eles estão fazendo algo, mas quando o assunto é se mobilizar e visar o bem COLETIVO, ninguém se preocupa em fazer nada. O que mais vemos são os famosos "acertos pessoais", onde todos levam vantagens, menos a população.
Ano que vem é ano eleitoral e todos teremos uma arma infalível contra essas atitudes (e também a falta delas), contra a proliferação dessa corrupção: é o nosso VOTO!!!!
Vamos prestar atenção no que acontece à nossa volta. Vamos diferenciar aquele que só sabe fazer propaganda pessoal, daquele que tem conteúdo e competência para administrar uma cidade. Vamos diferenciar aquele que usa uma máscara de bom moço, daquele que é realmente bom de coração e deseja uma Cabreúva melhor!
Vamos escolher os melhores governantes para vermos nossa cidade crescer, se desenvolver e, assim, conquistarmos a qualidade de vida que todos nós sonhamos.
Cabreúva não pode mais esperar, NÓS não podemos mais esperar. A chance de mudarmos está nas nossas mãos. Não jogue seu voto no lixo, não venda seu voto, escolha aquele que é melhor capacitado, que tenha respeito pelo povo e acima de tudo comprometimento com o desenvolvimento do município!!! Exerça seu poder de escolha, exerça sua CIDADANIA!!!
Pense nisso!!!!

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