segunda-feira, 5 de abril de 2010

O caminho para uma Cabreúva melhor.

Ao ser convidado para assumir a Gerência Executiva da Associação Comercial e Empresarial de Cabreúva (ACE-Cabreúva), fui incumbido de três tarefas: 1) reorganizar a administração financeira; 2) reestabelecer a confiança da classe empresarial  na Associação Comercial; 3) buscar parcerias com o poder público.
Acredito que cumpri bem todas as tarefas que me foram delegadas nos seis meses que estive no cargo, na ACE-Cabreúva, mesmo que para isso tenha sacrificado meu emprego.
Deixei em andamento vários projetos, que trariam enormes benefícios à classe empresarial e, em conseqüência, à população cabreuvana.
As parcerias com o poder público, ou seja, com a prefeitura, facilitariam muito - sem ser essencial - os projetos de implantação no município, do PAT - Posto de Atendimento ao Trabalhador, com seus cursos de requalificação profissional e do SEBRAE, com suas oficinas de empreendedorismo, seus cursos de organização empresarial e Projeto EMPREENDER, com núcleos de desenvolvimento setoriais.
Isso era apenas o embrião de diversos projetos, que tinham como meta principal, o desenvolvimento do município, originado pelo setor privado, com benefícios ilimitados à toda população de nossa cidade, ou seja, o setor privado ajudando e dando sua contribuição ao setor público.
Além disso, buscávamos a implantação, em Cabreúva, da Lei Geral da Micro Empresa e da Lei do Microempreendedor Individual, que traria dignidade ao trabalhador informal transformando-o em microempresário, onde contribuiria em condições especiais com a previdência social, com o ISS e com o ICMS, dando ao seu negócio todos os aspectos formais, onde todos seriam beneficiados. A ACE-Cabreúva cumpriria sua parte institucional, a prefeitura ganharia na forma de impostos e o trabalhador poderia ter dignidade no seu trabalho.
Além disso, centenas de pessoas que estão hoje na informalidade, teriam acesso ao Banco do Povo, que foi criado justamente para a concessão do microcrédito ao trabalhador que que enquadre como microempreendedor individual, quando a lei é implantada nas cidades.
Ao médio e grande empresário, a ACE-Cabreúva estava buscando os meios necessários à implantação da Nossa Caixa Desenvolvimento na cidade. Os benefícios de concessão de crédito passariam primeiro pela ACE-Cabreúva, beneficiando os associados com dinheiro público subsidiado à taxas de juros iguais ou menores que as do BNDES.
Cabreúva também se beneficiaria com os estudos sobre sua vocação econômica, que estava em planejamento junto à FIESP/CIESP, num projeto ousado ainda em fase de estudos, e que hoje já começou a ser implantado em várias cidades.
Esse era o plano de metas que tracei para dar à ACE-Cabreúva e ao município, os caminhos para a busca do desenvolvimento da nossa cidade.
A parceria com a prefeitura era muito importante, mas não era necessária, porém fiz questão de ter a Prefeitura de Cabreúva como a grande parceira para a arrancada ao desenvolvimento do município.
Mas não foi isso o que aconteceu.
A falta de visão administrativa do prefeito Cláudio Giannini e a ganância desmedida dos seus auxiliares diretos, suspeito (por favor, sem processos por simples suspeitas), tenham contribuído para que todo um belíssimo projeto, detalhado e eficiente, fosse deixado de lado.
Quando lemos noticiários que Cláudio Giannini é um grande administrador, não sei a quem se referem: ao prefeito de Cabreúva, Cláudio Giannini é que não é!
Impossível pensar num grande administrador municipal que faz uma cópia de orçamentos de anos anteriores, para apresentar à Câmara Municipal, sem qualquer previsão orçamentária de obras futuras.
Qual administrador faz uma previsão de crescimento orçamentário de 3,5% para os próximos três anos, quando os grandes bancos prevêem um crescimento na economia na ordem de 4% a 5,5% para o mesmo período?
Indústrias escolhem Cabreúva para se instalar, não pelos incentivos fiscais, mas porque ainda é o metro quadrado mais barato entre o eixo Campinas-Sorocaba-São Paulo
Enquanto cidades menores investem em educação técnica para seus estudantes, Cabreúva prefere ficar no faz-de-conta de uma parceria com o SENAI, para usos e benefícios políticos, não qualificando a mão de obra necessária às novas e antigas indústrias.
Esse é o retrato simplificado de nossa Cabreúva, hoje: uma cidade sem planejamento, sem uma administração digna e que não conhece seu potencial e sua vocação econômica.
Ainda faltam dois anos para as próximas eleições municipais.
Espero que até lá, possamos encontrar alguém que, além de amar nossa Cabreúva, seja digno do nosso voto.
Dignidade, amor, planejamento e competência. O caminho para uma Cabreúva melhor...

2 comentários:

Anônimo disse...

Os leitores deste blog, são alguns privilegiados que estão vendo ascensão de um grande cidadão para um verdadeiro politico.

Anônimo disse...

OI RENATO
BOM DIA

VC TEM ALGUM POLITICO NA CIDADE COM ESTE PERFIL? ,POIS NÃO CONHEÇO NENHUM NA CLASSE POLITICA CABREUVANA.