Caros amigos, retomo as rédeas da razão... não da minha razão como verdade absoluta, mas a razão que me levou a afastar-me deste canal de comunicação, por quase três anos.
Sem dúvida, ainda me faltam as palavras, pelo puro exercício de não as utilizar com a frequência necessária ou a que gostaria necessária.
Sendo assim, a retomada deste Cabreúva em Foco será gradual e paulatina, mas ainda com a profundidade dos assuntos políticos, tratadas como sempre o fiz: com a verdade e isenção.
Registro abaixo, aquilo que considero de extrema importância nesses dias de hoje, patrulhados pela ideologia do Facebook, criadora de líderes e destruidora de reputações.
O texto do filósofo Luiz Felipe Pondé, é muito claro e objetivo. Espero que tirem as suas conclusões... eu já tirei as minhas!
"... Nietzsche costumava dizer que nós sonhamos com um sol que se preocupe com o que a gente sente. E ele dizia que no final das contas, quando a gente descobre que o sol não está nem aí pra nós, que as estrelas não brilham pra nós, que o mar não existe pra que a gente nade nele, a gente entra num desespero que ele chamava de ressentimento.
O que é o ressentimento? É você achar que todos deviam te amar mais do que amam, você achar que todo mundo devia reconhecer em você grandes valores que você não tem.
Do século XIX pra cá, o ressentimento piorou muito. Ele está em toda parte. Você não pode falar nada que todo mundo se ofende; se você fizer uma crítica, todo mundo toma como pessoal.
Provavelmente, daqui a mil anos, não vão lembrar da nossa época como a época do iPad. Vão lembrar da nossa época como a era do ressentimento. Somos uma civilização de mimados que não é capaz de escutar nenhuma crítica sem achar que é uma questão de ofensa pessoal."
2 comentários:
Que saudade que eu tava do seu blog! Viva!
Muitos mimados por aí... e poucas críticas estão sendo ditas, por causa disso!
Beijos, amigo! #Amnésia
Renato, como uma das 'viúvas' deste blog (que me considero), só posso saudá-lo, com alegria, pela retomada deste espaço. Nós todos - sejamos os amigos, os inimigos ou os ressentidos em geral - precisamos sempre de novas luzes, de novos faróis a iluminar os caminhos. Nem que seja para, de acordo com a escolha de cada um, desviar das luzes emanadas por cada um destes faróis. Afinal, vale lembrar de um autor sempre citado por você: Benjamin Disraeli. Abraço!
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